A síndrome do joelho do corredor, ou síndrome da banda iliotibial, é uma das lesões mais comuns em praticantes de corrida e esportes de alto impacto. Caracterizada por dor na parte lateral do joelho, ela pode se tornar um grande incômodo para atletas e pessoas ativas.
A síndrome do joelho do corredor ocorre devido à inflamação ou irritação da banda iliotibial (BIT), um tecido conjuntivo que se estende do quadril até a parte lateral do joelho. Quando a BIT esfrega repetidamente contra o fémur durante a movimentação, especialmente em atividades como corrida, ciclismo ou caminhada em terrenos inclinados, pode surgir a inflamação e a dor.
Dor na parte externa do joelho, geralmente sentida durante ou após atividades físicas.
Sensibilidade ao toque na região lateral do joelho.
Em casos mais graves, a dor pode persistir mesmo em repouso.
Sensação de estalido ou atrito no joelho ao dobrá-lo.
Técnica inadequada de corrida: Pisar de forma errada ou correr com postura inadequada pode aumentar o estresse na BIT.
Excesso de treino: Aumentar a intensidade ou a distância dos treinos de forma abrupta.
Fraqueza muscular: Especialmente nos glúteos e quadríceps.
Biomecânica desajustada: Pés chatos ou joelhos em valgo ("joelhos para dentro").
Equipamento inadequado: Tênis desgastados ou não apropriados para a pisada do corredor.
O diagnóstico da síndrome é clínico, baseado na história do paciente e em exames físicos. Em alguns casos, exames de imagem como ultrassonografia ou ressonância magnética podem ser utilizados para descartar outras condições.
Repouso e moderação: Diminuir ou suspender temporariamente as atividades que causam dor.
Gelo: Aplicar gelo na região afetada por 15-20 minutos, várias vezes ao dia, para reduzir a inflamação.
Fisioterapia: Exercícios de alongamento da banda iliotibial, fortalecimento dos músculos do quadril e treinamento de postura podem ser fundamentais.
Medicamentos: Analgésicos e anti-inflamatórios podem ser indicados pelo médico em casos de dor intensa.
Correção biomecânica: Avaliar e ajustar a pisada, postura ou equipamentos utilizados.
Infiltrações: Em casos graves e refratários, podem ser utilizadas infiltrações com corticoides sob orientação médica.
Fortalecimento muscular: Focar em exercícios para glúteos, quadríceps e músculos estabilizadores do quadril.
Aquecimento e alongamento: Antes e depois de cada atividade física.
Progressão gradual: Aumentar volume e intensidade do treino de forma lenta e controlada.
Escolha adequada de calçados: Usar tênis apropriados e evitar calçados desgastados.
Superfície de treino: Optar por terrenos planos e evitar inclinações excessivas.