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A nova arma contra a artrose: Viscossuplementação

exames de imagem duque de caxias

A nova arma contra a artrose: Viscossuplementação

A viscossuplementação é a utilização intra-articular do ácido hialurônico (AH) ou de seus derivados, principalmente em pacientes com osteoartrite (AO). Sua finalidade é melhorar a concentração intra-articular de AH e restaurar a viscoelasticidade do liquido sinovial. Além disto, o AH apresenta também propriedades analgésicas e anti-inflamatórias quando administrado por esta via.

As infiltrações com AH são realizadas semanalmente, e sua frequência pode variar de uma a 5 aplicações consecutivas: existem propostas terapêuticas de aplicações seriadas e também de uma única aplicação com uma concentração maior do produto. Este tratamento pode ser repetido após um período de 6 meses.

A duração do efeito benéfico da viscossuplementação ainda não está claramente definida, mas existe evidência de melhora da dor e da função por um período que oscila entre 6 e 12 meses.

Esta modalidade de tratamento pode ser utilizada em casos de osteoartrite de joelhos (articulação mais submetida ao procedimento), do quadril, das articulações glenoumeral (ombro), tibiotalar (tornozelo) e trapézio-metacarpal (mão). Em tese, o melhor candidato seria o paciente ativo, com osteoartrite sintomática associada a pouca condrólise e pouca sinovite. O procedimento é bem tolerado, e as reações adversas são raras.

Na maioria das escolas, as infiltrações intra-articulares (IIAs) são realizadas às cegas (mão livre), e o custo-benefício dessa abordagem é aparentemente satisfatório. No entanto, várias são as articulações cuja abordagem é de difícil realização, seja pela profundidade, seja pela dificuldade de acesso. É no sentido de ajudar o médico intervencionista que a habilidade no manuseio dos métodos de imagem vem auxiliar sobremaneira a abordagem de articulações de difícil acesso no momento de uma intervenção musculoesquelética.

Foi agregada recentemente ao arsenal diagnóstico e terapêutico do ortopedista o uso ultrassonografia, fenômeno que também ocorre em outras áreas da medicina. Esta renovação do conhecimento auxilia sobremaneira o médico que lida com enfermidades do aparelho locomotor, principalmente em intervenções intra ou periarticulares mais elaboradas.

A intervenção musculoesquelética guiada por ultrassom é uma prática que une a abordagem tanto diagnóstica como terapêutica do comprometimento osteoarticular, principalmente das doenças inflamatórias. Os procedimentos ajudam o médico tanto no diagnóstico de casos mais complexos quanto na otimização do tratamento dos mesmos.

A necessidade do uso de métodos de imagem para guiar procedimentos musculoesqueléticos, principalmente as IIAs, é reforçada por Jones, que enfatiza a grande porcentagem de erro em atingir o espaço intra-articular, mesmo de articulações de grande porte, como o joelho.

Não somente as infiltrações intra-articulares podem se beneficiar do auxílio do ultrassom para guiar a agulha no momento do procedimento, mas também as infiltrações periarticulares, como as de bursas, peritendões, túnel do carpo, periênteses e cistos tenossinoviais, podem ser realizadas por esse método evitando lesões indesejáveis de nervos ou tendões, bem como otimizando a distribuição dos fármacos nos sítios-alvo do procedimento.

Além de todas as possibilidades acima citadas, o ultrassom ainda pode ser utilizado para biópsias sinoviais, e procedimentos para o tratamento da dor, tais como bloqueios e radiofrequência.


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